E como não me pagam para isto, coloco aqui novo tema por autoria do fiel único colaborador, o Sr. Raposeira:
Exercício
físico
Hoje trago-vos a
problemática do exercício físico na 1ª pessoa.
Outrora fui uma
pessoa com uma condição física, não digo invejável, mas bastante satisfatória.
Era menino para fazer exercício físico umas 3*s por semana, e isso bem espremido
dava umas 5h por semana. Agora, no apogeu do sedentarismo e com um bandulho
resultante dum cruzamento entre um etíope e um lavatório, achei por bem dar uso
à bicicleta fixa que tenho em casa.
Obviamente que mal
esperneei os primeiros metros começaram logo as pernas a ficar duras que nem
pedra, mas como sou um gajo rijo como o aço em vez de parar logo ali aos 2km,
aguentei até aos 10km, que foi a barreira que achei aceitável para no dia
seguinte estar operacional.
Passados 2 dias
voltei à mesma dose, cascos em cima da bicicleta e zimba! zimba! Toca a
espernear mais rápido que o Armstrong e o Contador juntos. Obviamente que o
grande objectivo era bater os 10km da antevéspera mantendo o ritmo diabólico de
20km/h. Claro que bati a barreira psicológica dos 10km, mas tinha duas opções
em mente, ou fazia uma subida progressiva na quilometragem, ou tentava ir ao
meu limite e faria uns portentosos 20km e amanhã teria uma condição física
equiparável à do Stephen Hawking. Claro que fiz uns míseros 12km, e não
contente, decidi fazer umas flexões e uns abdominais. É claro que não vou
quantificá-los, pois desde pequeno que tenho dificuldade em contar para cima de
mil.
Resumindo… Após a
minha sessão de 12km de bicicleta, 40abdominais e 15flexões, fiz um rescaldo positivo
da minha actuação. Mais tarde, já a frio, achei que
a minha actuação à qual apelidei de positiva há 10min não passou de um
fracasso. É o mesmo que chegar aos 60 anos e ficar feliz da vida por ter
descido 2 degraus de uma vez sem se borrar todo,
fracturar as duas pernas, deslocar a bacia e vazar uma
vista.
O único mérito que
tive foi conseguir passar de uma pessoa normal que faz a sua vida,
inclusivamente indo ao pão sem moer ninguém, para um gordo deficiente que mal
põe um pé num elevador ele começa a blaterar que nem um camelo.
Para quem não
percebe a agonia do elevador aconselho o visionamento do seguinte vídeo:
Em suma, não existe
nenhuma razão para se ter orgulho de fazer uma coisa que em condições normais faríamos
com a maior das facilidades e 10*s melhor, e não as fazemos agora por uma
simples razão, desleixo.
É bom saber que as minhas
palavras não foram ditas em vão e já existem neste momento pessoas do outro
lado do Atlântico a executá-las. Os resultados são, como se haviam de esperar,
surpreendentes…
Resta-me
agradecer-te fiel leitor, pois ao tares a perder tempo a ler a balhana que para
aqui escrevi ao invés de tares a fazer exercício só tás a reforçar o meu ponto
de vista, o que é bastante positivo, pois para além de elevares o meu ego
também estás a aumentar a necessidade de tratamento das vias respiratórias por
aerossóis dinamizando assim a economia interna.
Já dizia a minha
avó: “Levantar o rabo da cadeira é o melhor remédio para a caganeira”. É óbvio
que inventei agora isto, mas quando uma pessoa parafraseia alguém mais antigo
tem sempre outro impacto.
Indecentemente,
Raposeira
------------------------------ // ----------------------------
Obrigado fiel colaborador.
Foi bom este bocadinho, especialmente porque foi curto.
Eu e o fiel leitor esperamos que continues a encher chouriços aqui no blog xD
Não por Guerra, o Corrécio
Nenhum comentário:
Postar um comentário